O Fenaviola (Festival Nacional da Viola) de Itapina, que vai acontecer no período de 8 a 10 de junho, não é importante apenas para os moradores, mas também para os alunos da Escola Municipal de Ensino Infantil e Ensino Fundamental Maria Ortiz que fica no distrito. A escola atende 166 alunos de 4 a 16 anos.
Os estudantes participam da festa com os violeiros realizando um projeto com as músicas, que é o estudo das letras e o desenvolvimento de atividades sobre seu conteúdo. O projeto começa duas semanas antes do festival começar, assim que a Secretaria Municipal de Cultura entregar à escola a lista das músicas selecionadas. “São desenvolvidas atividades nas mais diversas formas de expressão, com a confecção de materiais que nós expomos tudo num grande mural de boas vindas para ser visto pelos músicos no período, e que depois cada violeiro pode recolher e levar para casa”, conta a diretora Gabriela Gava.
Ainda de acordo com a diretora da escola, os alunos ficam na maior expectativa para a chegada do evento, “porque o clima é diferente. Itapina recebe os músicos e muitos turistas e eles curtem muito. Apesar de poucos alunos morarem na sede do distrito, pois a maioria mora nos sítios e fazendas, e poucos virem nos dias do Festival, eles se envolvem por meio de um projeto que desenvolvemos na escola sobre o evento”.
Para a professora Rosa Maria Santos Venturoti, que participa do projeto na escola desde o primeiro Fenaviola, o Festival é importante para eles porque mostra a cultura do distrito. A atividade é avaliativa. A integração dos alunos com os músicos é ótima, eles adoram quando esta época chega para poderem participar. Entre as atividades ela citou a leitura e interpretação das letras, álbuns seriados, maquetes, dobraduras, cartazes, telas, histórias em quadrinhos, pinturas, caixas de madeira e pastas decoradas com trechos das músicas, e exposição.
“É uma festa mesmo. Os alunos vibram muito com os resultados, e comemoram as músicas vencedoras. Os músicos até têm torcida aqui. Eles ficam hospedados aqui no período e quando chegam já gostam da receptividade que preparamos com carinho para cada um deles, que está tudo exposto no mural, e não escondem a emoção e a gratidão. E depois levam tudo para casa como lembrança para não esquecerem de nós e de Itapina”, conta a professora.
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Texto: Maria Tereza Paulino
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