NOTA SOBRE A FEBRE DO OROPOUCHE

NOTA SOBRE A FEBRE DO OROPOUCHE

A Secretaria de Saúde de Colatina informa que, de acordo com análises feitas pela Secretaria de Estado da Saúde, Colatina registrou até o momento 12 casos da Febre do Oropouche.  Todos os pacientes passam bem.

Por ser uma doença nova no nosso estado, a Secretaria de Saúde de Colatina se reuniu com a Equipe Técnica da SESA para discutir ações sobre a febre do Oropouche.

O município já enviou mais de duas mil amostras para investigação da dengue, e quando o teste apresenta resultado negativo, é iniciada a investigação para outras doenças. O número de casos positivos para a febre do Oropouche mostra que o município de Colatina tem feito a investigação dos casos e que a população tem procurado o sistema de saúde, recebendo todo o atendimento adequado.

A maioria dos casos é registrada no interior do município, por isso a Secretaria de Saúde já fez três ações de bloqueio em toda zona rural com uso do carro fumacê.

A orientação para os moradores é que continuem com as mesmas ações de combate à dengue, que também são eficazes para o combate ao mosquito “maruim” ou “mosquito-pólvora”, que é o transmissor da Febre do Oropouche.

Como ocorre a transmissão

O vetor primário é o Culicoides paraensis (Diptera: Ceratopogonidae), conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.  Eventualmente, o mosquito Culex quinquefasciatus pode transmitir o vírus em ambientes urbanos.

Até o momento não há evidência de transmissão direta de pessoa a pessoa. Após a infecção, o vírus permanece no sangue dos indivíduos infectados por 2-5 dias após o início dos primeiros sintomas. O período de incubação intrínseca do vírus (em humanos) pode variar entre 3 e 8 dias após a infecção pela picada do vetor.

Sintomas

As manifestações clínicas  são parecidas com a dengue, chikungunya e febre amarela.

Os casos agudos evoluem com febre, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, calafrios, náuseas e vômitos também são relatados.

As picadas do vetor costumam causar bastante incômodo e reações alérgicas. Não existe tratamento específico para a doença. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

Como prevenir

De modo geral, três elementos são necessários: umidade, sombra e matéria orgânica.

Dessa forma, as medidas para a prevenção da febre do Oropouche envolvem o manejo do ambiente e medidas de proteção individual. No manejo, é necessário manter árvores e arbustos podados, retirar o excesso de matéria orgânica (folhas, frutos e etc.); manter terrenos baldios livre de matos, e manter os abrigos de animais (aves, suínos, bovinos e outros) sempre limpos.

Com relação às medidas de proteção individual, o uso de repelentes e roupas compridas pode ajudar a diminuir as picadas.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação – PMC
Alessando Bacheti / Giovana Lanna/ Katler Dettmann / Lorena Zonta / Maria Tereza Paulino
(27) 3177-7000
imprensa@colatina.es.gov.br
Texto: Redação PMC
Foto: PMC

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