Além dos domicílios, os cemitérios estão entre os locais estratégicos que podem concentrar focos de dengue. E com o aumento dos números de casos da doença cada vez mais crescentes por todo o país, a necessidade de vigilância e os cuidados com os três cemitérios municipais de Colatina, por parte dos órgãos públicos de saúde, têm sido dobrados.
Segundo José Vicente Avelino, coordenador dos cemitérios São Vicente de Paula, São Francisco de Assis e São Judas Tadeu, os três são permanentemente monitorados, e que todas as medidas são tomadas para que os locais não concentrem água parada para evitar focos e a proliferação do mosquito Aedes aegypti, o transmissor da doença, e também da zika, da chikungunya e da febre amarela. O trabalho é feito tanto por parte da própria equipe que trabalha nos setores, quanto por parte dos agentes de combate a endemias da Vigilância Ambiental, da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), que atua com visitas e varreduras quinzenalmente, durante todo o ano, verificando e eliminando os focos.
Ele explica que são serviços de capina da vegetação, feita diariamente, de poda das árvores existentes nas áreas abertas, de varrição, e ainda de recolhimento e transporte de todo do material, por parte de uma equipe do Sanear. Tudo é reforçado ainda mais em época de chuvas, quando a vigilância é maior, devido ao acúmulo de água que pode ocorrer.
“Além disso, ainda fazemos o recolhimento de tudo o que é necessário para evitar acúmulo de água. Recolhemos e furamos todos os vasos com flores que podem ser furados, deixados pelas famílias nas visitas. Outra questão também é o lixo jogado no chão. No Dia de Finados, os cemitérios recebem um número muito grande de visitantes que acabam deixando materiais nos túmulos ou nos arredores deles, e nós retiramos tudo. É um intenso trabalho de rotina, e de fiscalização”.
A colaboração da população é fundamental, segundo ele. Uma preocupação é com os vasos de flores com água, e outros tipos de embalagens, que as famílias costumam deixar nos túmulos durante as visitas. A orientação é que sejam evitados, podendo substituir pelas versões plantadas e sem pratinhos, e que deem preferência a modelos com aberturas tanto para vasos móveis quanto para os fixos. As flores artificiais também devem ser evitadas. E ainda, que não sejam deixados sacos plásticos, garrafas e nem qualquer outro recipiente vazio.
“Esclarecemos que, a limpeza e outros serviços nos túmulos são de total responsabilidade das famílias, pois nada é feito neles pelo município, em época nenhuma. São elas que têm que limpar, arrumar e fazer o serviço que quiserem, pois o município não faz. Pedimos que eles estejam mantidos sempre limpos e organizados”, conclui.
Como evitar a proliferação do mosquito da dengue nos cemitérios:
_Vasos, potes e pratinhos não devem ficar com água parada;
_ Evite colocar flores em vasos com água, substituindo-as por versões plantadas e sem pratinhos:
_ Para vasos fixos, providencie furos para escoamento de água da chuva;
_ Todo e qualquer objeto ou estrutura que possa acumular água limpa e parada deve ser removido ou preenchido com areia;
_Recolha sacos, copos plásticos e outros materiais.
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Texto: Redação PMC
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