Colatina vive um novo momento na valorização da cultura capixaba. A cidade tem investido na preservação de sua história e identidade, e um dos símbolos desse compromisso é o Museu Virgínia Tamanini, mais conhecido como Museu de Itapina.
O Museu Virgínia Tamanini recebeu recentemente a visita da Secretária Municipal de Cultura e Turismo de Colatina, Loressa Campostrini. Durante sua visita, ela teve a oportunidade de explorar detalhadamente o espaço e apresentar diversas iniciativas e melhorias planejadas para valorizar ainda mais esse importante patrimônio cultural.
“O Museu Virgínia Tamanini é um patrimônio histórico essencial para Colatina. Nosso compromisso é fortalecer esse espaço cultural, promovendo novas atividades e iniciativas que ampliem sua relevância para a comunidade. Após um período de fechamento, o museu reabriu neste ano de 2025 e estamos planejando seu funcionamento diário, sete dias por semana, para garantir que mais pessoas tenham acesso a esse valioso patrimônio. Em breve, traremos muitas novidades para tornar esse ambiente ainda mais dinâmico e acolhedor”, destacou Loressa Campostrini.
Além disso, a Prefeitura, por meio do Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental (Sanear), realizou recentemente um serviço de manutenção nas áreas externas do museu, com a poda de árvores e o corte da grama, garantindo um ambiente mais acolhedor e bem cuidado para visitantes e pesquisadores.
O Museu Virgínia Tamanini é um importante patrimônio histórico e cultural de Colatina. Instalado na antiga residência da escritora Virgínia Tamanini, localizada na Avenida Rosa Castiglioni, no distrito de Itapina, o espaço abriga um acervo dedicado à sua trajetória artística e literária. Além disso, conta com uma área multiuso destinada a atividades culturais, reforçando sua importância como centro de preservação da memória e incentivo à produção artística.
A Vida e o Legado de Virgínia Tamanini
Nascida em Santa Teresa, no Espírito Santo, Virgínia Tamanini (1897-1990) foi uma destacada escritora, dramaturga e jornalista, filha de imigrantes italianos que se estabeleceram no estado. Sob o pseudônimo de Walkirya, publicou seu primeiro romance folhetim, intitulado Amor sem Mácula, e ao longo de sua vida produziu diversos livros e peças teatrais, deixando um legado inestimável para a literatura capixaba.
Tamanini foi membro da Academia Feminina Espírito-Santense de Letras e da Associação Espírito-Santense de Imprensa, além de sócia correspondente da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul. Sua contribuição cultural foi amplamente reconhecida, recebendo o título de cidadã honorária em diversas cidades capixabas e sendo laureada com a Ordem do Mérito Marechal José Pessoa, do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, no grau de comendador.
Um Espaço de Cultura e Preservação
O Museu Virgínia Tamanini não apenas mantém viva a história da escritora, mas também se destaca como um dos grandes exemplos de edificação patrimonial em Itapina. Seu espaço multiuso reforça a vocação do local como um ambiente de aprendizado e difusão cultural, sendo um ponto de referência para pesquisadores, estudantes e visitantes interessados na história capixaba.
Com a recente revitalização e a atenção da gestão municipal, a Prefeitura de Colatina reafirma seu compromisso com a cultura, garantindo que o museu continue a ser um espaço de valorização da memória e do patrimônio histórico local. A cidade respira um novo momento cultural, e iniciativas como essa demonstram a importância de preservar suas raízes para inspirar as futuras gerações.
Serviço:
Como visitar o Museu de Itapina?
Av. Rosa Castiglioni, Itapina, Colatina/ES
Segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.
Para mais informações:
Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da Prefeitura de Colatina
(27) 3177-7073
Fotos: Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de Colatina
Informações à Imprensa:
Secretaria Municipal de Assuntos Institucionais e Comunicação Social
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