CONHEÇA ITAPINA

CONHEÇA ITAPINA

Está tudo ali como se fosse uma tela pintada. O Rio Doce, a estação e a estrada de ferro, o museu, as casas antigas, as igrejas, a praça, tudo pertinho um do outro, somados aos sítios e fazendas protagonistas do passado de Itapina, que na língua dos índios Botocudos que habitaram a região, é “Pedra lisa”. O distrito colatinense nasceu no início do século passado na margem direita do Rio junto à chegada da Estrada de Ferro Vitória a Minas e foi povoado por brasileiros italianos e alemães.

O passado glorioso da “Pérola do Rio Doce”, com a cafeicultura e o garimpo de pedras preciosas se deu entre as décadas de 1920 e 1950. Após o reconhecimento do potencial turístico da vila que se deu no início deste século pela Prefeitura de Colatina, com a transformação em patrimônio cultural o seu conjunto arquitetônico de casarões construídos em estilo rococó, estilo colonial brasileiro e art décor, muitas coisas boas vêm acontecendo. Hoje Itapina é um importante ponto de agroturismo, muito visitado, inclusive também por andarilhos, ciclistas e jipeiros. A intenção da Prefeitura, é continuar estruturando o distrito, capacitar o empreendedor local e dar as condições para que o turismo e a cultura sejam modelo de negócio.

O acolhimento, a hospitalidade são marcas registradas dos moradores. Ao chegar, o turista pode visitar o sítio histórico, começando pelo Museu Virgínia Tamanini (homenagens à escritora que morou no local, e aos moradores) e um outro museu (casa do seu Juca Sapateiro, a família ainda guarda os moldes e ferramentas utilizadas na fabricação de sapatos, móveis, luminárias, decoração e utensílios). As duas igrejinhas, do padroeiro Santo Antonio (1929) e a de Nossa Senhora de Perpétuo Socorro. A festa mais tradicional é a de Santo Antonio, no dia 13 de junho.

Canoas podem ser vistas ao longo do trecho, formando um cenário bucólico mais bonito ainda com o balanço do ir e vir da balsa, presente nas margens do rio, que faz a travessia de pessoas o dia inteiro. Também tem ponte inacabada desde os anos de 1950. No roteiro da área central tem ainda a Reserva Florestal, que foi recuperada pela Prefeitura para preservar a nascente que abastece o local.

O turista pode também conhecer a “gameleira”, árvore com idade que os moradores calculam ser da época do descobrimento do Brasil), e que ao lado dela, segundo os moradores, tem um cemitério indígena (os índios Botocudos enterravam seus mortos e conversavam com seus ancestrais). Os sítios e fazendas, com produtos de culinária e de artesanato locais, plantas, flores, mangas, vasos de cerâmica, açúcar mascavo, cachaça, caldo de cana, temperos, bolos, tortas, biscoitos, doces. A Fazenda Viúva Binda guarda relíquias. A serra do Córrego Fortaleza é outro local. No roteiro tem ainda a Pedra do Pontal, com mais de 500 metros de altura. Em dias de intenso calor, os moradores tomam banho no rio Lages, com muitas pedras e quedas d´água.

Um evento que virou símbolo do lugarejo, e é a vitrine da música cabocla brasileira, trazendo atrações nacionais do gênero, atraindo turistas de todo o país, é o Festival Nacional de Viola (Fenaviola) que acontece sempre em junho. E para turbinar ainda mais o potencial de Itapina, vem aí, no dia 20 de maio, o Caminho do Capelletti, com 25 quilômetros de trajeto e saída em frente da Catedral Sagrado Coração de Jesus, envolvendo as mulheres e famílias locais, e com toda uma estrutura montada pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. As inscrições estão acontecendo e vão até no dia 15 de maio (ver o site da Prefeitura).

Quem quiser ir passear nos finais semana ou feriados tem diversas opções. A sede do distrito fica na margem sul do rio Doce e as estradas de acesso estão em boas condições de tráfego, com manutenção feita permanentemente pela Prefeitura. Pelo lado norte a chegada pode ser feita de carro pela Br-259, que liga Colatina a Baixo Guandu, e depois fazer a travessia do rio Doce entrando à esquerda na ponte “Fontinelli”.

Tem o privilégio de contar, no coração da vila, com duas paradas diárias de dois trens na estação da Estrada de Ferro Vitória a Minas, da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). Um que vem de Vitória e vai para Belo Horizonte, pela manhã, e outro que faz o sentido contrário, à tardinha. Também tem ônibus de ida e volta. O retorno para Colatina também pode ser em uma parte de estrada de chão e depois por asfalto pela estrada Colatina/Itaimbé/Itaguaçu/Itarana (cerca de 20 quilômetros até ao bairro Luiz Iglesias).

Informações à Imprensa:
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Alessandro Bacheti / Giovana Lanna / Katler Dettmann / Maria Tereza Paulino
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Texto: Maria Tereza Paulino
Foto: Renato Sabaini

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