A presença de pessoas em situação de rua nas vias públicas de Colatina vem sendo acompanhada e monitorada de perto pelas equipes de abordagem da Assistência Social da cidade. Na manhã desta quarta-feira, 29/01, com apoio do Sanear e da Guarda de Trânsito, a equipe realizou mais uma ação. Desta vez, a iniciativa ocorreu no Centro de Colatina, após a constatação que pessoas em situação de rua montaram uma barraca na área de uma instituição privada.
A Guarda Municipal esteve no local para organizar o fluxo de veículos, garantindo a segurança durante a operação. As equipes encontraram a barraca vazia e com muitos objetos. O Sanear realizou a limpeza da área.
“Recebemos a solicitação e viemos até o local para entender a situação e oferecer acolhimento às pessoas que estavam ali. Hoje, não encontramos ninguém. Nosso trabalho continua. Vamos identificar essas pessoas e oferecer todo apoio necessário para uma condição digna”, explicou Mayara Tebaldi Piedade, Superintendente de Assistência Social.
A abordagem faz parte do trabalho contínuo da equipe, que percorre a cidade diariamente para identificar e auxiliar pessoas em situação de rua. O objetivo, de acordo com as diretrizes da Assistência Social, é oferecer suporte, como encaminhamento para abrigos, alimentação e atendimento especializado.
“Nosso trabalho não para. Seguimos com as ações para garantir que essas pessoas tenham acesso aos serviços assistenciais disponíveis”, reforçou Mayara Tebaldi Piedade.
A população também pode colaborar informando casos de pessoas em situação de vulnerabilidade aos serviços de assistência social do município através do telefone 3177-7222
Como funciona a abordagem social?
As equipes de abordagem percorrem a cidade diariamente para identificar pessoas em situação de rua, entender suas necessidades e encaminhá-las para os serviços assistenciais disponíveis. O trabalho é realizado por profissionais capacitados, que oferecem suporte humanizado e respeitoso, sempre considerando a vontade da pessoa abordada.
Os desafios da abordagem
Embora muitas pessoas aceitem o acolhimento e busquem ajuda para sair das ruas, outras resistem. A recusa pode estar ligada a traumas, dificuldades de adaptação a regras de abrigos ou até mesmo ao medo de mudanças.
Por isso, o trabalho das equipes vai além de uma simples oferta de abrigo. Ele envolve um acompanhamento constante, busca por reconstrução de laços familiares e encaminhamentos para tratamentos de saúde, quando necessário.
Fotos: Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de Colatina.
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