OS BONECÕES VÃO INVADIR A CIDADE

OS BONECÕES VÃO INVADIR A CIDADE

Os bonecos gigantes que vão participar do Arraiá Cola Colá vão fazer a festa em Colatina. Os bonecões, com cerca de 3 metros de altura, vão circular no meio do público a partir desta quarta-feira à noite na Avenida Beira Rio. E eles também serão atração no comércio no próximo sábado, dia 15. As esculturas gigantes foram feitas pelo artista plástico Dudu Guimarães.

Veja as personalidades homenageadas

Dona Colatina
Colatina Azevedo Muniz Freire, paulista que casou com o jovem capixaba e ex-governador do Espírito Santo José de Melo Carvalho Muniz Freire. O casal teve 10 filhos. Foi homenageada com o nome à Vila de Colatina, em 9 de dezembro de 1899, pelo desembargador Afonso Cláudio. Faleceu em 1945.

Filogônio Barbosa
Pintor, professor, ator e escritor. Colatinense de coração, viveu em Colatina por mais de 70 anos. Conquistou notoriedade como pintor, com obras até fora do Brasil.  Como escritor tem obras ecléticas, figurativas e realistas. No gênero romance publicou Náufragos da Esperança, Os Tripulantes da Noite e O Diamante Azul. Faleceu em 2022.

Zé do Brejo
Wilson Benevenuto de Assis, o “Zé do Brejo”, começou sua carreira de músico aos oito anos de idade, tocando sanfona. Conquistou o troféu “Velho Guerreiro” no show de calouros do Programa do Chacrinha. Morou por quatro meses na casa do ‘Rei do Baião”, Luiz Gonzaga, que chegou a declará-lo como seu sucessor e tocou ao lado também de Alceu Valença e Peninha. Trabalhou com Raul Seixas, Perla, Wando, Zé Geraldo, Carmem Silva, Jerry Adriani, entre outros. Em 2005 foi eleito o melhor sanfoneiro do Festival Nacional de São Pedro de Itabapoana, em Mimoso do Sul (ES). Foi professor de sanfona no Projeto Sinfonia da Prefeitura. Morreu aos 60 anos, em 2023.

Joãozinho de Deus
Detestava ser chamado de velho e se dizia ‘menino”, mas até hoje ninguém sabe a idade (talvez mais de 80 anos). Sempre de bermuda, andava pelas ruas da cidade com chicote e estilingue na mão, sacolinha de pano pendurada no pescoço, falava rapidamente e muitas vezes sem nexo, pedindo “benção padim, me ajuda” e esticando a mão aguardando algum agrado. Ele conta que nasceu no sul do Estado, e lembra dos nomes dos pais, Brás e Vicentina de Jesus. Assistia a todas as missas na Catedral e não perdia uma cerimônia de casamento. Atualmente mora num asilo.

Catarina Sete Saias
Foi uma figura popular na faixa de 40 anos, muito conhecida entre as décadas de 1960 e 1980, por sempre usar várias saias rodadas de uma só vez, e uma sobre a outra. No final do dia tirava a saia debaixo, a primeira que vestia. Sempre andava com caderno e caneta que dizia rabiscar poemas que jogava nas lojas e nas varandas das casas. Desde então não há notícias dela.

Delminha do Porrete
Viveu em Colatina entre as décadas de 90 e 2010. Uma mulher na faixa dos 35 anos, que chamava atenção por estar sempre com vestido de tecido estampado com flores e sacolinha do mesmo tecido. De dia, ela ficava na rua, pelas calçadas. Observando o movimento, mas não gostava de conversar e nem que mexessem com ela, sempre um pedaço de pau. Morreu nos últimos anos, mas não se sabe a data precisa.

Assessoria de Comunicação – PMC
Alessandro Bacheti/ Giovana Lanna / Katler Dettmann / Maria Tereza Paulino
(27) 3177-7000
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Texto: Redação PMC
Foto: Arquivo PMC

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