Com a aproximação do início do ano letivo, o Procon de Colatina realizou uma pesquisa de preços de materiais escolares em diversas lojas para auxiliar os consumidores na hora de economizar. A pesquisa foi feita nos dias 16 e 17/01. O levantamento revelou variações expressivas no valor de itens básicos, como cadernos, lápis, mochilas e canetas, evidenciando a importância de pesquisar antes de comprar.
De acordo com o diretor do Procon de Colatina, Ronaldo Ferreira, a pesquisa revelou uma diferença média de preços entre estabelecimentos chega a 15% para alguns produtos, dependendo da marca e do local de venda.
Mas é preciso ter atenção! Tem item com uma variação maior, atingindo mais de 50% de diferença. Como por exemplo, um mesmo modelo de caderno universitário foi encontrado com preços entre R$ 24,99 e R$ 38,95. Esses dados reforçam a importância de comparar preços e avaliar alternativas antes de finalizar as compras.
Para o diretor do Procon de Colatina, Ronaldo Ferreira, é essencial que os pais analisem com atenção os itens exigidos.
“Marcas específicas, materiais inadequados na lista e quantidades solicitadas são algumas das principais questões enfrentadas pelos consumidores nessa época do ano”, comenta.
Com a pesquisa, o Procon reforça seu compromisso com a transparência e a proteção dos direitos do consumidor, proporcionando ferramentas que auxiliam famílias a economizar nesse período de despesas extras.
Confira a pesquisa feita pelo Procon de Colatina.
Dicas de economia
Ronaldo sugere algumas estratégias para economizar:
“Uma dica útil é verificar o que pode ser reaproveitado do ano anterior. A partir disso, o consumidor pode criar uma nova lista com os itens necessários e pesquisar preços em diferentes lojas, considerando a grande variedade de marcas e modelos disponíveis. Outra forma de economizar é os pais se reunirem para comprar o material em quantidade, o que pode resultar em menor valor despendido para todos”.
Produtos com personagens licenciados, como super-heróis, tendem a ser significativamente mais caros, aumentando o custo total. “Os pais devem conversar com os filhos antes das compras, explicando a importância de evitar escolhas motivadas por apelos publicitários. Nem sempre o material mais caro ou sofisticado é o ideal”, enfatiza Ronaldo Ferreira.
O que pode e o que não pode
Para ajudar os pais, o diretor do Procon-Colatina, Ronaldo Ferreira, preparou orientações importantes:
“Itens de uso coletivo, como materiais de limpeza, higiene e administrativos, não devem ser incluídos na lista de material escolar, pois esses custos já estão cobertos pela mensalidade. Caso a escola solicite materiais que não façam parte das atividades pedagógicas diárias, é recomendável que os pais questionem sua finalidade. Essa justificativa deve estar no plano de aulas da instituição. Se forem confirmados como itens de uso individual e com propósito pedagógico, a quantidade solicitada deve ser razoável”.
Foto: Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Colatina.
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