Profissionais da Saúde de Colatina vão discutir a febre Oropouche: O Espírito Santo registra 99% dos casos no País

Profissionais da Saúde de Colatina vão discutir a febre Oropouche: O Espírito Santo registra 99% dos casos no País

Na próxima quarta-feira (12), Colatina será palco de um evento para o enfrentamento da febre Oropouche, uma doença viral que vem se espalhando pelo país. O Estado do Espírito Santo, onde foram registrados 99% dos casos no Brasil, concentra a maior parte das ocorrências, e a capacitação busca equipar médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde para o diagnóstico e manejo eficaz da doença.

A capacitação será realizada às 14h no auditório do Sanear, e terá como público-alvo enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde (APS), além dos profissionais que atuam no Pronto Atendimento da Santa Casa de Colatina. O objetivo é aumentar o conhecimento sobre a febre de Oropouche, com ênfase na identificação precoce da doença, no controle da transmissão e nas práticas de prevenção.

Em 2024, o Ministério da Saúde registrou 13.801 casos da febre  Oropouche em todo o Brasil, com quatro óbitos confirmados, sendo um no Espírito Santo. Em 2025, o estado capixaba já concentra quase todos os casos registrados no país, com 893 notificações nos primeiros 12 dias do ano. Desses, 886 foram em território capixaba, representando 99% do total nacional.
A febre é causada pelo arbovírus Oropouche (OROV), transmitido pelo mosquito maruim (ou mosquito-pólvora), que se assemelha aos transmissores de outras doenças como dengue, zika e chikungunya. A doença foi identificada pela primeira vez em 1955, em Trinidad e Tobago, no Caribe, e no Brasil foi registrada pela primeira vez nos anos 1960.

Transmissão e Sintomas

O principal vetor da doença é o mosquito maruim, que transmite o vírus através de picadas. Os casos têm sido mais comuns em áreas rurais. Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos da dengue, incluindo febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, além de mal-estar generalizado. Também podem ocorrer sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia (sensibilidade à luz), náuseas e vômitos. Em casos mais graves, a doença pode evoluir para meningite ou encefalite.

Prevenção

A prevenção da febre  Oropouche está diretamente ligada ao controle do mosquito transmissor. Medidas como a remoção de detritos e matéria orgânica ao redor das residências, poda de árvores e eliminação de materiais que possam servir de abrigo para o mosquito são essenciais. O uso de roupas de manga longa, a aplicação de repelente e o cuidado redobrado nos horários de maior atividade do inseto, como pela manhã e à tarde, são recomendações importantes.

Além disso, é fundamental que gestantes tenham atenção especial para evitar o risco de transmissão vertical, utilizando roupas adequadas, repelentes e buscando ambientes protegidos, como o interior das casas, sempre que possível. O controle de ambientes de trabalho ao ar livre também deve ser uma prioridade.
Em relação à proliferação do mosquito, a principal medida é evitar o acúmulo de água parada e a formação de lama, que servem como locais ideais para a deposição dos ovos.

Informações à Imprensa:
Secretaria Municipal de Assuntos Institucionais e Comunicação Social
(27) 3177.7000
imprensa@colatina.es.gov.br

Foto: Flickr Ministério da Saúde – Site govbr

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